07 novembro 2016

1 Real 1997 «Bromélia»

Aqueles que não conhecem esta peça, antes de mais nada, leia estes três artigos:

Link 1: http://ppbalsemao.blogspot.com.br/2012/03/replica-do-real-1997.html

Link 2: https://colecaosfm.wordpress.com/2015/06/13/a-bromelia-ou-real-balsemao/

Link 3: https://colecaosfm.wordpress.com/2015/06/21/os-reais-da-bromelia/

A peça acima surgiu primeiramente nas mãos de P. P. Balsemão, que, conforme relata em seu blog, foi recebida de troco por um caixa de uma banca do Mercado Público de Porto Alegre e foi comunicada pelo mesmo no XV Congresso de Numismática da Sociedade Numismática Brasileira.

Muita dúvida surgiu no meio numismático, com debates acalorados, já que a peça surgiu exatamente nas mãos de um numismata que é proprietário de uma metalúrgica, e além do mais é um gravador, que confecciona réplicas (devidamente identificadas como tais) de moedas clássicas. Por conta disso, passou a ser chamada por seus detratores, de modo a reduzir a peça a um mero disco metálico sem valor, e atacar a reputação pessoal, de «1 Real Balsemão».

Antes de mais nada, vamos à definição:

ENSAIOS: Testes de desenho, material, cor, tamanho... Quando escolhem qual modelo será definitivo, criam as PROVAS. Isto ocorre na numismática, na notafilia e também na filatelia. Assim sendo, a «Bromélia» seria um ENSAIO, já que não possui o mesmo design da peça de 1 Real que foi posta em circulação.

Os ENSAIOS sequer deveriam vir à luz, devendo ser descaracterizados ou destruídos tão logo os testes internos de produção sejam concluídos, porém é fato na numismática mundial que uma ou outra peça acaba escapando para as mãos dos colecionadores.

Vamos aos dados que possuímos sobre a referida peça:

O numismata Sérgio Mendes escreveu ao Banco Central inquirindo sobre a peça, e recebeu a seguinte resposta deste órgão:

Prezado senhor

Em atenção a sua demanda, registrada sob protocolo e-SIC 99916.000007/2015-61, temos a esclarecer: A Casa da Moeda informou que cunhou peças contendo a imagem de uma bromélia em um dos lados, a título de teste de materiais e processos, para a fabricação da moeda de R$ 1 da Segunda Família de moedas.


Esta resposta do Banco Central é um DOCUMENTO OFICIAL EMITIDO POR ÓRGÃO ESTATAL, e, através do número do Protocolo, pode ser solicitado que seja impressa em papel timbrado, e faz cair por terra qualquer argumento de que a referida peça foi criada pelo sr. Balsemão. Logo, não só não foi negada a existência da peça, como além disso, foi confirmada ter sido cunhada na Casa da Moeda, e até dito para que fins a «Bromélia» foi criada: Teste de materiais e processos para a fabricação da moeda de R$ 1 da Segunda Família. O que faz sentido, já que o Brasil até então não havia feito cunhagem de moedas bimetálicas.

Em segundo lugar, temos no site do Worldwide Bi-Metallic Collectors Club o relato, realizado no longínquo ano de 1999, sobre a existência de uma peça «Brazil 1997 1 Real Test Bi-Metallic».

Além do mais, temos o seguinte relato do numismata  Leandro Tavares em e-mail a Balsemão:

Prezado Sr. Balsemão,

Tenho 38 anos, sou numismata desde os 8 anos e tenho 2 coleções de moedas. Coleciono 1 moeda de cada país/estado/província pós-1900 e moedas de grandes personagens da História. Tenho ainda várias moedas bimetálicas que comecei a colecionar no meio dos anos 90 e das quais não me desfiz completamente, mas também não me interessei em aumentar a coleção.

Na época em que comecei a colecionar as bimetálicas, tornei-me membro do WBCC, o World Bimetallic Coins Collectors Club (http://www.wbcc-online.com/). Em 1999 vi no site deles uma imagem de um desenho em preto e branco com a imagem da moeda que o senhor possui: o 1 real de 1997. Tentei entrar em contato com a CMB e cheguei a escrever para o presidente Fernando Henrique Cardoso e para o presidente da CMB que era o Tarcísio Jorge Caldas Pereira para tentar saber mais informações ou como adquirir esta moeda, mas infelizmente, o descaso com a numismática nacional já era total naquela época e não consegui nem uma coisa nem outra. O interessante é que o Caldas Pereira escreveu que, por se tratar de um teste, não era permitida a venda destas moedas. Ou seja, ele não negou em nenhum momento a existência das mesmas. A imagem que estava no site (acabei de entrar no site do WBCC e não está mais lá) era descrita na legenda como um teste relatado na edição de novembro de 1998 da versão norte-americana do periódico World Coins News. (Acho que é da Editora Krause)

Esta descrição ainda está na internet e pode ser vista neste link, no item 5: http://wbcc-online.com/newsmail/news143.txt (Curiosamente, tem uma nota escrita por mim bem baixo desta informação).

Conversando depois com mais algumas pessoas, me disseram que esta moeda foi cunhada no Canadá para testar as prensas com que seriam produzidas as moedas de 1 real 1998 e que todas deveriam ter sido destruídas, mas que, como sempre, e o senhor tem a prova disso aí na sua coleção, “uma ou outra sempre escapa”... Não vou afirmar com certeza, mas acho que quem me disse isso foi o Sr. Antonio Lima de São Paulo. Na época eu conversava bastante com ele. Cheguei a falar também com o Sr. Francisco Partos, de Porto Alegre, mas não me lembro se foi sobre esta moeda ou aquela dos 10 centavos com o D. Pedro levantando o braço esquerdo. Seja como for, sempre acreditei na existência dessas duas peças e fiquei até emocionado quando recebi neste mês o boletim 76 da AFNB com o seu artigo. Pode ficar tranqüilo, mesmo que nenhuma autoridade confirme, sua peça é 100% legítima.

Caso o senhor queira tentar descobrir mais, pode entrar em contato com quem escreveu esta nota no boletim da WBCC, o Martin Peeters, fundador do site. O e-mail dele é WBCC@hotmail.nl

Se eu puder ajudar de mais alguma maneira, é só entrar em contato. Parabéns pela sua peça.

Cordialmente,

Leandro Tavares

Campinas/SP

AFNB SC-1237

leandro.tavares@uol.com.br

 

Isto nos diz que a peça já havia sido vista em 1999, fazendo cair por terra novamente a tese de que foi criada por Balsemão.

Temos ainda, o sr. Emerson Pippi, membro de destaque da Sociedade Numismática Paranaense, que entrevistou a sra. Glória Dias, funcionária da Casa da Moeda, texto publicado no Boletim da SNP e o qual reproduzimos abaixo:


OS SEGREDOS DA BROMÉLIA

Por Emerson Pippi

Um dos mistérios mais empolgantes e discutidos da numismática brasileira volta à tona com inéditas revelações da artista plástica Gloria Dias, que participou da equipe de design do famoso Real Balsemão. A peça, que intrigou muitos especialistas e colocou em cheque a reputação de um ilustre gravador brasileiro, realmente foi feita na Casa da Moeda do Brasil (CMB) e é um teste de material do que viria a ser uma das moedas da segunda família do Real, lançada em 1998.

Quem afirma é a co-autora dos projetos da nova família do Real, Gloria Dias, atualmente Assessora Técnica do Gabinete da Presidência da Casa da Moeda do Brasil. A designer, medalhista e moedeira é também criadora dos desenhos de recentes moedas comemorativas brasileiras, como as dos 40 e 50 anos do Bacen e a do Centenário de Belo Horizonte.

Nesta entrevista, Glória confirma que é uma peça feita na CMB e dá um sensacional e detalhado relato sobre a moeda.“Não imaginávamos o sucesso que essa peça teste faria, pois era para sido devolvida à CMB para descaracterização. Foi feita para testar ajustes e melhorias para aumento de ductibilidade”, diz.

Entenda a polêmica

Em 2011, o gaúcho Pedro Balsemão anunciou ter encontrado uma raridade até então desconhecida do meio numismático. Uma moeda de 1 real bimetálica datada em 1997, completamente diferente das circulantes. No reverso está a figura de uma bromélia, sobreposta pela inscrição 1 Real. No anverso,conhecida imagem da efígie da república, idêntica à que esteve presente em moedas de Cruzeiro entre 1967 e 1978.

Apresentada em congresso da SNB, a moeda dividiu as opiniões de especialistas. A tese de que realmente era um ensaio desconhecido fabricado pela CMB foi defendida de maneira ferrenha por Balsemão. Por outro lado, uma vertente importante de numismatas via com incredulidade a recente descoberta. Havia até mesmo quem suspeitasseque a moeda foi feita pelo próprio gaúcho, ilustre escultor de cunhos, medalheiro e fabricante de réplicas perfeitas de moedas raras.A Casa da Moeda nunca admitiu oficialmente que aquela peça havia saído das suas fábricas.

“Sofri muito com desconfianças de próprios colegas numismatas. Pessoas tratavam o assunto com ironia e risadinhas disfarçadas”, diz Balsemão.

Também surgiu a vertente de numismatas que acreditavam ser a bromélia uma ficha que seria usada exclusivamente em vending machines, essas máquinas que vendem refrigerantes, doces e até flores. A teoria deles era que, em virtude da futura substituição do padrão das moedas, a CMB criou fichas de fantasia para testes e enviou aos fabricantes das máquinas. Essa afirmação mudava completamente o status do achado de Balsemão. De inédito ensaio de moeda, passava a ser um simples token.

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Confira alguns trechos da entrevista esclarecedora de Gloria Dias, que conta a história da criação do Real Balsemão:

Gloria, como surgiu a ideia dessa moeda da bromélia, hoje conhecida como Real Balsemão?

“Essas peças foram confeccionadas exclusivamente para testes, já com as características de material das moedas que seriam lançadas. Ela foi feita para testar ajustes e melhorias para aumento de ductibilidade. Não usamos as matrizes da moeda de 1 Real que seria válida, exatamente para não corrermos o risco de criarmos uma raridade. Não imaginávamos o sucesso que essa peça teste faria, pois era para ter sido devolvida à CMB para descaracterização.”

Como você ficou sabendo do vazamento?

“Encaminhamos algumas peças para apreciação e testes e o trabalho seguiu adiante. Houve um momento, anos após as remessas, que a moeda teste surgiu em publicações especializadas. Muitos colecionadores, ao mesmo tempo em que queriam saber tudo a seu respeito, fantasiaram histórias sobre a criação dela. Mas a verdade é que foi um teste para otimização do nosso processo fabril.”

E por que foi datada em 1997?

“A concepção artística e técnica de uma nova série de moedas de circulação se dá muito tempo antes de sua emissão e distribuição. São muitos os estudos e testes para garantir a melhor performance nas máquinas de industrialização. É o tipo de produto que precisa responder bem aos quesitos de altíssima e acelerada produção.”

E por que não se usou nesses testes o mesmo desenho das moedas que seriam lançadas?

“Uma moeda é um produto de alta segurança e nem todos os testes ocorrem em ambiente “oficial”. Por isso, a melhor maneira é não contar com a arte válida, mas sim com uma que simule perfeitamente os volumes da gravura original. Esse foi o caso da bromélia. Não podíamos arriscar o vazamento do layout artístico da moeda. E, visto que essas peças teste vazaram misteriosamente, fica implicitamente reforçada essa orientação.”

Essa moeda seria então utilizada para testes de material em geral, não somente para vending machines?

“A peça da bromélia foi criada para amplos testes que serviriam para definições de especificações do produto “moeda de circulação bimetálica, taxa de 1 Real”. Teste em vendingmachines é apenas mais uma entre tantas características para quais a moeda deve estar apta.”

E por que escolheu o desenho da bromélia?

“Ouso de figuras históricas poderia suscitar elucubrações várias sobre tendências políticas, mesmo sendo uma peça teste. Se vazasse, o que acabou acontecendo, poderia haver questionamento do tipo: Porque um homem? Porque um militar? Porque um artista? Um músico de esquerda? Um esportista? Com tanto cientista importante, porque esse?Como era um simples teste, não valeria a pena se preocupar com essas coisas. A bromélia já nasceu politicamente correta. Afinal, quem é contra as bromélias?”

E a efígie da república? Ela já havia sido usada em moedas dos anos 1970. Qual o motivo de usá-la novamente?

“Essa efígie era unanimidade entre todos os artistas da época como a mais bela de todas. A obra é do gravador numismata MestreBenedicto Ribeiro, admirado por toda equipe. O perfil que inspirou ele foi o da jovem e belíssima atriz Tonia Carrero.”

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Em tempos de delação premiada, nós que fomos premiados com os relatos da artista. O depoimento de Gloria, apesar de ser testemunhal e não documental, encerra a maioria das dúvidas que cercavam o Real Balsemão.

A moeda foi feita nas oficinas da CMB e se trata de teste de material, não sendo um ensaio de layout. A moeda é original, mesmo não sendo oficial.

Emerson Pippi - SNP

 

Pois bem! Agora temos um relato de um funcionário da Casa da Moeda do Brasil confirmando que a peça foi de fato cunhada neste órgão estatal, e detalhando seus propósitos de existência. Atenção especial ao trecho: «Essas peças foram confeccionadas exclusivamente para testes, já com as características de material das moedas que seriam lançadas».

Isto por sí só é a própria definição de um ENSAIO NUMISMÁTICO, já que é pra exatamente este fim que os mesmos são criados: Testes! E das mais diferentes naturezas.

A peça consta atualmente – e corretamente, ao meu ver – catalogada no «Livro das Moedas do Brasil», de Irley Neves e Claudio Amato, na seção de Provas e Ensaios, como fazendo parte da coleção numismática brasileira.

No catálogo Bentes, não consta, e o autor justifica a não inclusão desta peça por acreditar que se trata de um mero token ou ficha metálica, ou – palavras do mesmo – fichas de vending machines – máquinas de refrigerante e afins. A sua justificativa e explanações podem ser lidas clicando aqui. (Faça uma pausa na leitura deste artigo, e leia a justificativa dada pela empresa Bentes).

Bentes recentemente publicou nas redes sociais esta justificativa, a qual gerou um frutífero debate com diversos nomes de peso da numismática nacional envolvidos. No entanto, ao somente receber opiniões contrárias às suas, simplesmente apagou toda a postagem, num ato que gerou dúvidas sobre a real capacidade desta empresa em promover o saudável debate e a ciência numismática, e publicou sua única opinião em forma de texto em seu blog (link acima), o qual é fechado para comentários. Isto não é debate numismático, não é ciência, e sim, tentativa (frustrada) de impor uma única opinião.

Para Bentes, o relato dos criadores da «Bromélia» é simplesmente ignorado, sendo levado em consideração em seu lugar, a “perícia” realizada por seus “peritos juramentados”, que não sabemos quem são, e que dizem que a «Bromélia» é uma mera ficha de vending machine, o que foi claramente desmentido pela própria co-autora da peça, sra. Gloria Dias, na entrevista dada ao sr. Emerson Pippi e pelo e-mail enviado pelo sr. Sergio Mendes ao Banco Central.

À empresa Bentes foram feitas algumas perguntas, às quais não obtivemos as respostas, somente a censura de termos nossas perguntas e dúvidas sumariamente apagadas, vindas de alguém extremamente arrogante e que não aceita questionamentos, dúvidas ou opiniões contrárias às suas, mesmo que sejam embasadas com fatos comprobatórios.

Então postamo-las aqui:

1 – Qual a fonte desta afirmação de que a «Bromélia» seria um mero token ou ficha de vending machine? Quem são os “peritos juramentados” que deram tal afirmação, e baseados em quê?

2 – Se são fichas de vending machines, porque a própria criadora das mesmas assim como o Banco Central diz que são peças criadas para testes da Segunda Família do Plano Real (que entraria em circulação no ano seguinte, ou seja, 1998)?

3 – Se são fichas de vending machines, porque possuem o valor facial de 1 Real estampado, ao contrário das milhares de modelos diferentes de fichas disponíveis no mercado?

4 – Se são fichas de vending machines, porque teriam sido feitas com tal design, inclusive utilizando a Efígie da República utilizada em cunhagens de sistemas monetários anteriores, de modo a confundir a população com as moedas da segunda família do Real que viriam a circular no ano seguinte?

5 – As fichas de vending machines que temos em mãos são produzidas por indústrias metalúrgicas particulares, tais como a famosa EBERLE e outras. Pergunta: A Casa da Moeda do Brasil produz fichas de vending machines?

6 – Se são fichas de vending machines, porque existem em diversos tamanhos, já que tais máquinas só aceitam fichas de um mesmo determinado diâmetro e espessura?

7 – Se são fichas de vending machines, porque existem nos mesmos diâmetros e materiais das atuais moedas do Plano Real segunda família, inclusive com peças bimetálicas e eletrorrevestidas de Cobre e Bronze-Alumínio Fosfórico?

8 – Se são fichas de vending machines, porque não está escrito nas peças para que fim se destinam, como em toda ficha (p.ex., “vale 1 coca-cola”, etc)?

 

 

Em todo seu texto, a empresa Bentes ignora o fato de que não existe somente a peça bimetálica da «Bromélia», e sim uma série completa, nos mesmos diâmetros e materiais da segunda família do Plano Real. Isto por si só faz cair por terra a tese absurda de “fichas de máquina de refrigerante”. Ignora também o relato do Banco Central e também dos funcionários co-autores das peças. A única opinião relevante é a sua própria, e a de seus “peritos juramentados” sem nome e sem rosto.

Além do mais, a empresa Bentes exige um “documento comprobatório” em papel timbrado, assinado por alguém em cargo de chefia na CMB, com estampilhas fiscais, que informe sobre estas peças. Compreendemos este cuidado, no entanto, o relato dos próprios criadores das peças são um “documento comprobatório”, assim como o e-mail com número de Protocolo recebido pelo numismata Sérgio Mendes, e ambos documentos possuem validade jurídica, e além do mais, os relatantes e seus criadores e órgãos estatais não arriscariam suas reputações por conta desta simples peça.

Finalmente, deixo aqui a minha opinião pessoal sobre as peças da «Bromélia»: São ENSAIOS para testes das moedas de circulação da segunda família do Plano Real, como dito pelos próprios criadores e pelo órgão estatal, (afirmação esta que não possuo a menor condição de contestar, pois contra fatos não existem argumentos). São peças que deveriam ter sido destruídas após os testes, mas que, de alguma forma, escaparam. Possuem extrema raridade, do mais alto nível, e FAZEM PARTE da coleção numismática brasileira, em sua categoria de Ensaios. Sua catalogação na obra «Livro das Moedas do Brasil», de Irley Neves e Claudio Amato, é e está correta.


Em tempo: Existe no mercado disponíveis para venda exemplares com a inscrição «Copy» ao lado da data 1997. (vide imagem acima). Estas peças são meras réplicas criadas especialmente para o mercado numismático, devem ser tratadas como tais e não possuem valor numismático. Estas sim, são meras “fichas” ou “tokens”.

 

Atualização em 08 Novembro 2016

O sr. Leandro Tavares, no e-mail enviado ao sr. Balsemão, cuja íntegra está acima, menciona o seguinte:

(…) Em 1999 vi no site deles uma imagem de um desenho em preto e branco com a imagem da moeda que o senhor possui: o 1 real de 1997. (…)

Por um lapso meu, esqueci de colocar este IMPORTANTÍSSIMO LINK nesta postagem, que mostra a tal imagem da Bromélia em preto e branco que é mencionada ter sido vista ainda em 1999.

Aqui está o link a que o sr. Tavares se refere: http://www.wbcc-online.com/ctrys-b/braz-camb.html e abaixo, reproduzimos a imagem:

Cabe ressaltar que no mesmo link há ainda imagens de outros ensaios para a moeda de 1 Real, alguns inclusive totalmente desconhecidos e que não possuímos informação alguma.

26 comentários:

  1. Respostas
    1. Comentário removido pelo Numismática Bentes:

      «Prezado senhor,

      Não temos problemas com polêmicas e em debater nossas decisões. Porém, repudiamos veementemente e consideramos caluniosa e difamatória a sua colocação inoportuna e deselegante - abre parêntese - “...logo, fica evidente que o que se pretende é desvalorizar e reduzir a peça a um mero token, uma vez que a supracitada empresa não a possui disponível para comercialização a valores estratosféricos (como é de praxe) - fecha parêntese - por tratar-se de injúria grave, prevista como crime, no nosso código penal.

      Daremos ao senhor o benefício de ter agido impulsivamente (em prazo de 48 horas, a partir desse nosso comentário), reconhecendo seu deslize, e retirando esse comentário inoportuno, deselegante e difamatório sobre a nossa empresa, em evidente intenção de denegrir o nosso bom nome, prejudicando financeiramente nossa marca comercial.

      Nota: Não nos esquivamos de debates, nem mesmo publicamente. Quando agimos assim, isso se deve às colocações deselegantes como essa que fez, às ofensas e xingamentos dos mais afoitos que não adotam a postura do intelectual que seria a desejável.

      Passe bem e tenha um bom dia.

      Bentes »

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  2. Numismatica Bentes:

    Em fóruns de numismática no exterior nos quais participo, como p.ex. no Fórum interno para associados da American Numismatic Society, garotos de 15 anos sabem debater civilizadamente e sem recorrer ao uso de ironias baratas, e quando recebem opiniões contrárias (sempre justificadas e embasadas), não recorrem ao “jus esperneandi” de sair apagando o que as pessoas falam, ou censurando, ou bloqueando, tampouco xingando e ameaçando as pessoas com processos.

    Logo, de forma lamentável, o senhor é um completo despreparado para o que concerne a um simples debate. Censura opiniões contrárias, tenta impor as suas próprias sem as justificar, possui arroubos de estrelismo e arrogância absolutamente asquerosos, inacreditáveis e incompatíveis com um hobby tão nobre quanto a numismática.

    A antipatia que o senhor gera no meio é enorme! Nem mesmo os grandes comerciantes do ramo o respeitam. Aprenda: Soberba na numismática, somente as moedas, Bentes!

    E, claro, não poderia faltar as sempre onipresentes ameacinhas de processo de não sei quantos mil dolares, não é? Inclusive temos salvo em print-screen todas as vezes que o sr. ameaçou alguém com processos apenas por discordar de suas posições. Quer que eu apague o escrevi no texto sobre a empresa? O faria com prazer se o sr. se mostrasse uma pessoa menos arrogante, assumisse o erro de ter censurado o debate, ofendido e ironizado pessoas sérias, e nos pedisse desculpas pelo dia provavelmente ruim que teve. Seja minimamente civilizado, faça isto e resolveremos este problema imediatamente.

    Mas não, do alto do pedestal de quem se acha o Rei da Numismática Brasileira, prefere vir ao blog alheio fazer ameaças de processo, como é de praxe! Não temos medo de você, vá fundo, pois eu não vou alterar uma única vírgula do que está escrito no texto. Se preferes ir ao judiciário, então iremos! Espero que o sr. tenha bons advogados e boas testemunhas a seu favor, pois o corpo jurídico de minha empresa já está preparado para qualquer eventualidade e temos numerosas testemunhas, às dezenas, à seu desfavor, que terão satisfação em confirmar o que dissemos, inclusive pessoas da Sociedade Numismática da qual o senhor foi recentemente expurgado, e inclusive com todos os print-screens do debate que o sr. apagou.

    Sua arrogância e suas mentiras são fato notório nos meios numismáticos, e testemunhas disto não faltam. O sr. esqueceu que outro dia ofendeu um colecionador que foi contrário às suas opiniões, e o chamou de “macaco drogado”? Atitude absolutamente incompatível com pessoas cultas, que são as que permeiam nosso meio. Nós temos tudo salvo e fomos nós quem desestimulamos o rapaz a não lhe processar. Iremos anexar isto e muitas outras coisas na eventualidade de um processo.

    Então, meu caro, a escolha é tua, e não minha, e tome a providência que achar pertinente!

    Aguardo a sua posição.

    Sem mais.

    Rubens Bulad

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  3. Boa Rubens, não se submeta a nada, a numismática brasileira está ao seu lado!

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  4. Gostaria também de mencionar o caso da moeda de 1 real Bandeira Olímpica. Em um post o Sr Bentes afirmava que a moeda tinha sido leiloada na SNB por um preço exorbitante, ele foi contestado por membros da entidade , após muita blasfêmia e acusações por parte dele, e após ser desmascarado, esse senhor apaga o post é bloqueia várias pessoas. Isso só reforça a tese do Sr Rubens Bulad. Acredito que outros casos envolvendo essa pessoa devam aparecer por aqui também.

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  5. Exatamente, Marcelo Benevides! Nós temos igualmente salvo o print-screen da "moeda da Bandeira a R$ 100 no leilão da Sociedade Numismática Brasileira", com todos os comentários que foram postos, o qual foi devida e publicamente desmentido pelos numismatas presentes ao evento, inclusive pela Presidência da referida Sociedade. Como é de praxe da referida empresa, ofendeu os comentaristas e no final a postagem foi igualmente apagada.

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  6. Em tempo: O comentário acima da empresa "Bentes" também já foi devidamente salvo, na eventualidade do mesmo tomar a atitude de praxe, que é a de apagar comentários e tentar censurar as pessoas.

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  7. Respostas
    1. Comentário removido pelo Numismática Bentes:

      «O senhor não quer debater. Quer apenas, e tão somente, atacar nossa empresa como tem feito sistematicamente e em diversas oportunidades. Por que? Ira? Imoderação? Zelotipia? ...sinceramente não sabemos. O que temos constatado é que basta postarmos um artigo em nosso blog, uma novidade, um comunicado no Facebook ou coisa que o valha, lá esta o senhor, ou um de seus amigos (sempre os mesmos) a debochar, achincalhar, ironizar, vilipendiar, difamar, esculhambar, usando e abusando do direito de proferir vitupérios e escárnios; mofar, troçar, zombar; para depois recorrer a amigos advogados, suplicando para que entrem em contato conosco, numa tarda noite de domingo, se comportando como garotos que foram pegos fazendo arte, implorando para que não entremos na justiça com um processo por difamação, injúria e calúnia.

      Em tempo, sugerimos que releia seu texto e sua resposta, mas principalmente, que observe, com a devida atenção o que escreve no seu próprio blog:

      “... Os comentários deste blog são publicados com moderação prévia e são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.....Reservo-me também o direito de proceder judicialmente ou de fornecer às autoridades informações que permitam a identificação de quem use as caixas de comentários para cometer ou incentivar atos considerados criminosos pela Lei, e isto inclui injúria, calúnia, difamação, apelo a violência, apologia ao crime ou quaisquer outros (sic).”

      Ao que parece, vale o dito popular “casa de ferreiro, espeto de pau”, já que o senhor nos passa a impressão de não observar com a devida atenção aquilo que apregoa e do que se gaba.

      Somos uma empresa comercial, com registro nacional e internacional, detentora de marca construída ao longo de anos, com seriedade e muito trabalho. Mas para o senhor nada disso é importante, isso nada vale diante da sua intenção em nos difamar, em nos chamar de “mentirosos”, como fez em mais um de seus doestos, acima. Nos acusa de objetivarmos o lucro desmedido, nos chama de vendedores de bananas. Conclama a que outras pessoas se juntem ao senhor, numa espécie de insana cruzada contra nossa empresa.

      ...continua...»

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  8. Respostas
    1. Comentário removido pelo Numismática Bentes:

      «...continuando...Não nos interessa saber dos fóruns que participa, do seu currículo, com quem conversa, das sociedades das quais participa...isso é um problema seu. Não nos interessa saber quem o senhor é ou quem sejam os seus amigos; nada disso nos diz respeito. O que nos interessa - e isso sim, nos diz respeito - é que o senhor, e “meia dúzia” de seus amigos, parem de nos atacar publicamente, pois não é a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez que isso acontece. A sua conduta e de seus amigos, no nosso confronto, já está se tornando crônica, inoportuna e desagradável. Como já dissemos anteriormente, não queremos saber quem são o senhor e seus amigos, o que fazem ou o que deixam de fazer, mas entenda que paciência tem limites. Nunca fizemos comentários no seu blog (nem sabíamos da sua existência) e se hoje estamos aqui, é porque o senhor, mais uma vez (já perdemos as contas), de forma deselegante e desagradável, nos importuna, nos acusa, nos ofende e nos difama publicamente. Se estamos aqui, é porque fomos alertados por um amigo, com relação ao convício da sua insistência em nos molestar.

      Não temos “corpo jurídico” como acontece em algumas gigantescas empresas, muito menos um advogado que nos preste serviço a tempo pleno (isso custa muito caro). Não fantasiamos cenas de películas hollywoodianas. Somos apenas uma empresa cultural que trabalha muito e quer ficar longe de futricos; só contratamos os serviços de um escritório jurídico quando é realmente necessário, para consultoria em caso de contratos comerciais. Não há a necessidade de contratar advogados para processar quem nos difama, já que em caso de crime previsto em Lei, basta ir a uma delegacia e denunciar, em uma ocorrência policial, quem nos calunia publicamente, quem nos chama de mentirosos, quem nos acusa de publicarmos obras com a intenção de enganar, de obter lucro exorbitante, como se a nossa intenção fosse enganar as pessoas, e por aí vai. Daí por diante, basta aguardar os acontecimentos. E acredite, meu caro senhor, se ainda não agimos assim é porque sabemos a “dor de cabeça” que isso comporta a quem está sendo denunciado. Aí, sim o senhor iria precisar de um dos advogados do “corpo jurídico” da sua empresa (palavras suas) para se defender.
      Não agimos assim, principalmente, porque o que nos interessa é apenas o nosso trabalho, o que não é pouco, diga-se de passagem.

      Aconselhamos ao senhor, e aos seus amigos, que façam o mesmo: cuidem das suas vidas, ao invés de se preocuparem constante e insistentemente, com a nossa. Quando postarmos algo em nosso blog ou no Facebook, nem leiam...nos ignorem...uma forma sábia e muito simples de evitar problemas e trabalhar em santa paz.

      Um conselho (se quiser, obviamente): Pare, aja por empatia, olhe-se num espelho e, em seguida pergunte a si mesmo se o senhor realmente quer (queria, é mais acertado, já que daqui por diante, nos negamso a debater qualquer assunto, seja com o senhor, seja com seus amigos) debater cordialmente, por vontade de participar de uma discussão intelectual, ou se as suas colocações e postagens não são apenas frutos da sua cólera desmedida, da sua imoderação e, quem sabe (é só uma suposição), da sua zelotipia!?

      Sugerimos que se faça da seguinte forma: O senhor nos ignora e nós faremos o mesmo, já que estamos aqui somente devido a sua insistência em não nos esquecer. O senhor passa a cuidar da sua vida e nós seguimos com a nossa, pois sinceramente, não temos a menor intenção de saber quem o é o senhor ou quem são os seus amigos.

      Basta...nos esqueça...cuide da sua vida e nos deixe em paz.

      Passe bem!»

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  9. Numismática Bentes (Fernando Antunes):
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    É incrível como o sr. não se enxerga, e não deixa de lado nem por 1 minuto sequer a sua soberba e extrema arrogância. Suas afirmações de que estamos preocupados em “atacar” a empresa Bentes são patéticas, hilárias e beiram o ridículo. Não precisamos nos dar ao trabalho de “queimar” a reputação de absolutamente ninguém, isto quem faz (e com grande maestria e sucesso incríveis) é o senhor mesmo, sozinho, com sua rispidez e arrogância características, além de diversas pequenas mentiras e palavrões: Relembremos algumas: Dizendo que vendeu moeda da Bandeira a R$ 100 no leilão da SNB (desmentido pelos presentes e pela Presidência da entidade), mentir que estaria importando da Itália cases acrílicas para moedas olímpicas, sem ao menos consultar o fabricante, sr. Marcelo, que é de minha cidade, xingar quem discorda do sr. em qualquer assunto, de “macaco drogado”, “latinos sub-desenvolvidos”, etc, etc, dentre outros termos e jargões de periferia absolutamente incompatíveis com pessoas cultas, que são os numismatas. Nós temos tudo salvo em print-screen, Bentes! E o pior: Pacientes que somos, já lhe aconselhamos a procurar ajuda profissional no SEBRAE, pois o sr. simplesmente não sabe lidar com seus possíveis clientes!
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    Além de tudo, o sr. deve estar nos confundindo com outra pessoa. Eu nunca telefonei para o sr. e tampouco supliquei nada ao sr. em nenhuma tarde de domigo. Jamais faria isto! Menos ainda pra você! De onde saiu esta estupidez? De quem você está falando?
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    Este blog possui moderação prévia por um único motivo: Para que meu e-mail e telefone celular me alertem quando há novos comentários. Ao contrário do sr., não sou adepto da censura, não apago comentários, por mais que eu discorde dos mesmos, por mais odiosos que sejam. Como estudante sério de numismática, este blog serve para expor pesquisas, textos e opiniões que eu julgar pertinentes ao mundo da numismática brasileira. Não tenho lucro com isto, faço-o gratuitamente. E é o MEU espaço, da mesma forma que o sr. e vários outros tem os seus blogs. AQUI DISCUTIMOS NUMISMÁTICA, E NÃO PESSOAS. E MAIS: DISCORDAR NÃO É ATACAR, Bentes. Ninguém o está atacando, apenas discordo radicalmente do seu ponto de vista (não sou o único) e tenho evidências SÓLIDAS para isto, ao contrário do sr. que até agora não disse-nos de onde saiu a suposição – errônea - que a Bromélia seria uma mera ficha de máquina de refrigerante. Quanto à pessoa do sr. Fernando Antunes, responsável pela empresa Bentes, não estou minimamente interessado em saber quem o sr. é ou o que o sr. faz na sua vida pessoal, mas se está publicando textos numismáticos, como numismata nada me impede de concordar ou discordar do sr. e escrever neste espaço os motivos. Afinal, se está na chuva é pra se molhar! Aprenda a aceitar diferentes pontos de vista, e até mesmo as críticas! Aprenda com elas e melhore com elas!
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    Mas pensando bem, talvez o sr. esteja certo em um ponto: O melhor mesmo a fazer é ignorá-lo, como já o fazem dezenas de numismatas, colecionadores e sociedades numismáticas. Afinal, quem não é visto não é lembrado. Apenas vou me juntar a este grande grupo. Vou inclusive remover a crítica ácida que teci no post e que lhe incomodou, não por medo de seus processinhos, pois temos as costas muito quentes e largas quanto a isto, mas porque de fato tipos como o sr. devem mesmo estar na vala do esquecimento.
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    Tenha uma boa noite :D
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    Rubens Bulad

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  10. NUMISMÁTICA BENTES removeu todos os comentários, como é de praxe e já era inclusive esperado. Ia estranhar se não o fizesse. É uma empresa completamente despreparada para qualquer tipo de debate. Pois bem, repostamos todos.

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    1. Isso não é debate. É apenas fruto da sua megalomania desmedida de achar que todos prestam atenção ao que escreve. A psicanálise talvez explique a sua conduta. Continue aí, falando com as paredes e com seu grupo de amiggos. Nós temos mais o que fazer. Não responderemos mais aos seus ataques e dos seus amigos. Nossa melhor resposta é o nosso trabalho.
      Não nos interessa mais perder tempo com futricos. Procure um psicanalista.

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    2. Comentário de Numismática Bentes (repostado, na eventualidade do mesmo apagar):
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      «Isso não é debate. É apenas fruto da sua megalomania desmedida de achar que todos prestam atenção ao que escreve. A psicanálise talvez explique a sua conduta. Continue aí, falando com as paredes e com seu grupo de amiggos. Nós temos mais o que fazer. Não responderemos mais aos seus ataques e dos seus amigos. Nossa melhor resposta é o nosso trabalho.
      Não nos interessa mais perder tempo com futricos. Procure um psicanalista.»
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      Minha Resposta:
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      Deixou de ser debate no exato momento em que o sr. com seu comportamento extremamente arrogante e sua empresa fajuta de boca de esquina passam a censurar as opiniões contrárias aos vossos pontos de vista, apagando os comentários das pessoas, e até os seus próprios. Se não lhe interessa perder mais tempo comigo, o que ainda faz aqui?
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      Só pra lhe avisar: Dizer que as pessoas possuem megalomania ou distúrbios psiquiátricos, caso não seja provado pelo sr., com laudo médico, é passível de um processo judicial por injúria nas esferas Cível e Penal, além de evidente indenização por danos morais. No entanto, como eu não sou como o sr., que gosta de ameaçar os outros com argumentos judiciários, vou deixar passar. No entanto, lembre-se destas suas palavras caso resolva me peitar em um Tribunal, pois elas serão devidamente utilizadas a seu desfavor.

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  11. Maravilha de matéria, muito bem estudado e muito bem elaborado. Paranbéns
    www.facebook.com/marcelokaram1

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  12. Bom dia! Só uma curiosidade: Que forças ocultas o levaram a retirar o artigo que escreveu a respeito da minha exclusão da SNP? Você sempre afirmou que, por uma questão de ética, moral, caráter e princípios "doa a quem doer", as postagens e comentários no seu blog peramnecem onde estão. Veja bem, é só uam curiosidade.

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    1. Mundo de F (Fernando Bentes): De fato foram "forças ocultas", mas do Blogger, que colocou este e outros artigos como "offline". Já corrigi o erro e os artigos já retornaram ao ar.

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  13. Bom dia!

    Ao que tudo indica, a "bromélia" está dando cria. O que alegavam ser raro e único, tem aparecido por aí para todos os gostos e feitios. Não passa um mês sequer sem que alguém anuncie "a sua bromélia". Agora tem "bromélia em alpaca", "bromélia revestida de bronze", etc. Enfima, uma "bromeliada".
    O que ninguém consegue explicar: como um artefato alardeado como sendo "único", fabricado dentro da CMB, saiu da Casa da Moeda, no Rio de Janeiro e foi parar como troco numa mercearia no Rio Grande do Sul. Vamos tentar imaginar: alguém da CMB pegou esse artefato, colocou no bolso, e saiu tranquila e alegremente pela porta da frente, passando pela fiscalização (controle) sem ser controlado ou interpelado, e teve todo esse trabalho não para colocar o artefato em seu acervo, mas para gastar em compras. Pegou a tal bromélia e comprou, digamos, um pão. Isso sem contar que ao admitir essa teoria, abre-se aqui um precedente perigoso: o de que a fiscalização de controle da CMB é ineficaz, incompetente, negligente ou, pior ainda, corrupta, por permitir que um funcionário subtraísse da prestigiosa instituição, algo que pertence ao Estado. Desta forma, podemos admitir que um funcionário, ao final do expediente, possa sair com sachês de moedas, cédulas, etc, sem ser incomodado, aumentando sobremaneira a sua renda mensal.
    Em tempo: Enquanto escrevia essas linhas, apareceu "outra bromélia" nas mãos de um comerciante em SP. Como dito anteriormente, parece que está dando cria. Afinal, ao que tudo indica, tem gente que cintraria o ditado popular quediz" dinheiro não dá em árvores". Parece que alguém tem um "pé de bromélias".

    FIM

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    1. Não me surpreende. E aposto que tem mais um montão de bobalhões comprando essas Bromélias falsas, sorridentes. E não adianta alertar tais pessoas de que estão sendo enganadas: Além de não quererem ouvir o alerta, ainda se voltam contra o alertador.
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      Como diz o velho ditado, Todo dia sai de casa um malandro e um otário. Quando os dois se encontram, alguém faz negócio. E como tem malandros e otários nesse meio!
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      É absurda a quantidade de PILANTRAS e de OTÁRIOS que há no meio numismático nacional. Inclusive pessoas que aparentavam ser honestas e amigas, na primeira oportunidade que tem, não hesitam em apunhalar os outros pelas costas. Nem falo das vendas de peças comuns a preços surreais, ou peças falsas como se fossem originais. Falo de patifaria do mais baixo nível. Teve um inclusive que tentou roubar minhas traduções das fichas técnicas das moedas ucranianas e publicar em livro, auferindo lucro as minhas custas. Outro, que sabia que eu estava preparando um livro sobre erros de cunhagens, pediu informações sobre os erros, eu forneci de bom grado, e com o pouco que aprendeu rapidamente, em meia hora de conversa no chat, dono de gráfica que é, se adiantou a mim e fez uma obra o mais rápido que pôde, apenas pra se sentir renomado. Obra cheia de erros, erros CRASSOS e até infantis, mas assinada pelo presidente da SNB, aplaudida e com edição esgotada.
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      Então, é acho é pouco, espero que todos comprem muitas dessas bromélias, assim como aquelas 1 Real Bifaciais, essa gente burra tem mais é que se foder mesmo. Espero que saia a “cotação” desse lixo em alguma publicação de “renome”, que os pedrobós comprem muitas bromélias e se arrombem fortemente. Torço pra que vendam suas moedas de ouro e prata, até seus carros e casas, e até que se transformem em cafetões das próprias esposas, mães e filhas e as prostituam, e até que se prostituam eles mesmos, só pra comprar muitas dessas bromélias, como “investimento”.

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    2. A propósito, eu abandonei completamente a numismática, inclusive a coleção de moedas ucranianas. Não tenho nem mais uma única moeda de coleção.
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      As peças caras, vendi barato, tudo de uma vez, pra me livrar de tudo. Uma das últimas moedas que ainda estavam aqui, um 4.000 Reis 1809, ofereceram-me pra comprar de mim por um valor que sequer era o numismático: menos da metade da cotação do grama do ouro no dia, multiplicado pelo peso e subtraído a porcentagem de outros metais contidos na peça. “É pra revenda”, disse o animal. Mandei-o tomar no cu. Foi a derradeira, preferi bater uma marreta em cima e vender no joalheiro pelo peso, como sucata, junto com dezenas de 960 Reis, previamente amassados na marreta. Deu uma diferença de 30 reais. Tirei fotos das peças antes e depois das marretadas, estou pensando em postar por aqui no blog. O dinheiro pelo menos virou bons uísques e me deu mais alegria do que entregar essas peças pra algum vagabundo desses lucrar as minhas custas.
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      E as peças baratas, simplesmente raspei uma a uma no cimento, pus num saco de supermercado, amarrei e fiz questão de esperar o caminhão do lixo passar na rua e eu mesmo jogar o saco dentro do triturador do caminhão.

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    3. Um meio que se diz “cultural”, da Alta Cultura, mas que na prática é um meio repleto de analfabetos, gente sem instrução, vagabundos e aproveitadores de todos os tipos. Criaturas que se acham o máximo, alguns com o Rei na Barriga, intocáveis, porque fazem parte de algum clube ou sociedade cujo “renome” não sai nem mesmo além do próprio meio numismático. (Nos meios filatélicos, um meio muito próximo aos numismatas, poucos conhecem os “renomados” numismatas. Em 20 anos de filatelia eu nunca tinha ouvido falar em “Sociedade Numismática Brasileira”). Os menos ruins nesse meio não passam de meros comerciantes. Gente que é tão pobre, que o único que possuem é DINHEIRO. Conta-se nos dedos de um leproso quantos REALMENTE entendem o mínimo sobre numismática, que vêem as numismas como objetos culturais e históricos, e não como meras mercadorias.
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      Cansei de passar raiva. O blog está no ar apenas por ser uma produção cultural minha, exclusiva. Não que seja grande coisa, pois não é. Mas não terá novos posts. E logo eu apago de uma vez por todas.
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      Tenho mais o que fazer, tenho um pequeno sítio a poucos km de Goiânia-GO, onde crio algumas cabeças de gado. Não são pra abate, crio porque gosto dos bichos mesmo, eles não torram o meu saco. Deixo eles lá, e tem ainda alguns pangarés, galinhas, um monte de pintinhos, pato, gato, cachorro, araras, tucanos... Tenho um pequeno pomar também. Nem as eventuais cobras e até onças-pintadas que as vezes dão as caras me perturbam. Pra quê vou largar essa PAZ e SOSSEGO pra passar raiva com essas porcarias infernais de arruelinhas de metal? Sim, arruelinhas, pois quem as colecionam, em sua maioria, não passam de Zés-Ruelas.
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      É isso.

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  14. O presidente da SNB disse, que a "bromélia" é um token. Assista ao vídeo do link, a seguir.
    https://youtu.be/7o2USCU_1Kk

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    1. Infelizmente penso que ele está errado, assim como errou recentemente quando disse que a punção "NULA" na moeda de 25 centavos era feita por particulares.
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      O simples fato da Bromélia ser BIMETÁLICA já indica que não pode ter sido fabricada por qualquer empresa particular, pois não teriam tecnologia e maquinário pra isso. Talvez hoje haja, mas não no Brasil de 1997. Repare que mesmo as antigas fichas de “vending machines” da Antarctica, Coca-Cola, etc, (daquelas máquinas de bebidas) que são bimetálicas, foram produzidas na CASA DA MOEDA e possuem design numismático, como . ex. pérolas de borda, qualidade numismática de cunhagem (grande pressão), etc. Destarte, ainda existem as Bromelinhas, que são as demais peças imitando os demais valores faciais (ilustração no post acima). E ainda, o desenho da efígie da república, que foi usada nas famílias anteriores do Cruzeiro, e que possui direito autoral e não pode ser reproduzida livremente.
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      Pra mim não há dúvida alguma de que a peça foi produzida na Casa da Moeda. E todos os indícios indicam se tratar de um ENSAIO pra segunda família do Real. Um ensaio de materiais, de uso técnico interno, que acabou escapando. Mas repare: Aqui estou falando da Bromélia ORIGINAL e não desse monte de lixo chinês que tem surgido recentemente aos montes.
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      Na verdade, os numismatas brasileiros conhecem muito pouco sobre aquilo que colecionam, o importante são os negócios e os lucros auferidos. Assim sendo, podemos, claro, todos nós estarmos completamente errados.
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      O problema agora é: Como diferenciar a Bromélia verdadeira, ensaio, das quais não deveriam existir mais do que 5 ou quiçá 10 peças originais, das atuais “Bromélias” que estão circulando aos kilos no mercado. Como eu disse acima, eu não sou mais um colecionador de moedas, tomei raiva desse assunto, me afastei do meio em definitivo, e pasme! Mesmo assim, me enviaram uma Bromelia de 1 Real pelo correio, de graça e sem eu pedir, “para apreciação” e “lembrança”, como brinde. Fosse original, ninguém daria isso de graça. Tá jogada aqui em alguma gaveta. A qualidade horrível da cunhagem me leva a crer que é algo feito toscamente no país dos comedores de morcegos, ou em algum fundo de quintal usando uma prensa hidráulica, eu diria até que poderia ser a MESMA prensa com a qual fizeram a “1 Real Bifacial”. Mas enfim, esses assuntos não me interessam mais, e eu não vou perder o meu precioso tempo investigando... Espero que os idiotas comprem essas coisas aos montes, e se arrombem fortemente quando tentarem revender e descobrirem que NINGUÉM aceita esse lixo.

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