Fotografia de página do último boletim da «Sociedade Numismática Paranaense»
Recebi isto semanas atrás e achei absolutamente ridículo e inacreditável. Uma palhaçada. A pedidos de três amigos numismatas, dois deles membros da SNP, vou expor a minha opinião sobre o assunto:
A pessoa mencionada – Fernando Dias Antunes – conhecido nos meios numismáticos como “Bentes”, ou “Fernando Bentes”, é o editor do Catálogo BENTES de moedas brasileiras, a quem respeito como NUMISMATA e pesquisador das nossas moedas. É um personagem que detém um grande conhecimento no assunto e seria figura óbvia em qualquer Sociedade Numismática que se preze, inclusive nas internacionais de alto renome. O Catálogo de moedas editado pelo mesmo é o melhor até então editado no Brasil.
Mas como eu disse, respeito-o como NUMISMATA. Como pessoa, como ser humano, a situação é outra. Já tive as minhas rusgas com o mesmo, não gosto de sua pessoa – o ser humano por trás do numismata –, que possui certas atitudes que não gosto e não aprovo, (não de falha de caráter, mas sim pelo mesmo ser um “cabeça dura” que não aceita opiniões divergentes – Vide os comentários no post sobre a moeda 1 Real 1997 Bromélia que tivemos aqui no blog), penso que o mesmo não é flor que se cheire, e eu não sou o único. O sr. Fernando tem certas atitudes grosseiras nas redes sociais e também pessoalmente nos encontros numismáticos que são desaprovadas por uma grande gama de colecionadores, por diversos motivos e razões que não cabem mencionar aqui (até porque são problemas dele, e não meus).
É público e notório que o sr. Fernando também tem tido nos últimos tempos debates bastante acalorados com o presidente desta tal “SNP”. Sobre esse sujeito, trata-se de uma criatura com nome de Fast-Food árabe a quem não me darei ao trabalho de sequer mencionar o nome em meu blog, e espero jamais passar por perto em encontros numismáticos, simplesmente por ser uma figura numismaticamente nula, de conhecimentos numismáticos rasos e incipientes e de uma arrogância desmedida, um verdadeiro dinossauro da numismática, alguém que parou no tempo, tratando-se única e tão somente de um mero comerciante de moedas que utiliza a banca da referida “SNP” para dar um suposto pedigree para a comercialização de suas moedas anunciadas sempre um ou dois Estados de Conservação acima da realidade. É alguém que, como Presidente de uma Sociedade Numismática, tem o arrepio de dizer que “quem nunca comprou nada com ele, será removido de seu grupo numismático”. E removeu centenas de pessoas, numa atitude exatamente contrária a que deveria ser a de um Presidente de Sociedade Numismática, que é o de AGREGAR os interessados no assunto. Quem não concorda com as sandices postadas pelo mesmo em seu grupo, tem sua postagem apagada e é igualmente removido. Além do mais, como Presidente de uma Sociedade Numismática, faz a sacanagem – perigosa – de enviar as listas de endereços residenciais particulares dos sócios da SNP a terceiros. É um sujeito que já está passando da hora de sofrer um Impeachment de seu cargo.
Em um destes debates, sobre as Moedas Obsidionais Holandesas, o (ainda!) tal presidente da tal associação defende que as mesmas sejam “medalhas” e o sr. Fernando, “as primeiras moedas do Brasil”, posição esta da qual compartilho. Sempre estes debates terminam da mesma forma: Com rusgas, palavras irônicas, extremamente ácidas e de desdém um para com o outro, e no final, como ninguém puxou o saco de ninguém, os posts são apagados. É até engraçado.
Não somos obrigados a gostar de todas as pessoas, isso é evidente… mas aqui estamos lidando com Sociedades Numismáticas, cujo objetivo PRIMORDIAL é a UNIÃO DE NUMISMATAS e deveria estar em primeiro lugar a divulgação do colecionismo, a cultura, o conhecimento, a ciência por trás das cédulas e moedas, a publicação de artigos e estudos profundos de cunho histórico, artístico, cultural, sobre numismática… e não o mero suposto status de se pertencer a alguma “maçonaria moedeira”, e menos ainda o mero comércio de moedas velhas em encontros onde sequer sabem manusear as mesmas (o fazem sem utilização de luvas, como se fosse uma feira de verduras), e, o que é pior, uma guerrinha de egos ridícula.
Por isto mesmo eu pergunto: Qual o intuito de se expor alguém – quem quer que seja - em um boletim pra todos os associados (e até não associados, como eu) verem alguém como “indeferido por unanimidade” (um nome pomposo para EXPULSO COM DESONRAS)???
Qual a necessidade disto, afinal? Porquê essa exposição negativa gratuita? Será que foi porque perdeu FEIO, foi massacrado no debate sobre as Moedas Obsidionais Holandesas?
Como disse, não gosto do sr. Fernando (Bentes), mas jamais concordarei com este tipo de atitude de expor as pessoas dessa forma, seja de quem for. Isto é uma mancha pública na reputação do “indeferido” e também na do responsável pela publicação e na da associação numismática que utiliza seu espaço em boletim para publicar tal coisa. Garanto que se fosse comigo, o corpo jurídico de minha empresa entraria em ação imediatamente pra reparar tal injúria nos tribunais. Além do mais, isto não combina com a numismática, um dos mais nobres hobbies da humanidade, uma ciência de elevado nível cultural.
Em outras palavras mais diretas, como numismata sério e estudioso do assunto, (como pretendo ser um dia), não me interessa saber dos azedumes entre as pessoas, e sim de publicações novas sobre moedas, e por isso mesmo achei a atitude da SNP em publicar este “desligamento” com seus “motivos” um tanto quanto nojenta, bizonha, sem necessidade alguma. Uma palhaçada sem limites, de um amadorismo inacreditável. Ficou parecendo atitude de lavadeiras de rio que ficam fofocando a vida alheia em público. Quem muito quer mostrar “poder”, acaba perdendo-o um dia. É uma asquerosidade sem fim que não tem nada a ver com a numismática, e sim com o afago do egos de alguns seres que, como já disse, são numismaticamente nulos.
Então fica aqui registrado o meu voto de protesto como numismata, contra a publicação de tais coisas que deveriam ser INTERNAS às sociedades numismaticas, (somente diretoria), e minha solidariedade ao sr. Fernando Antunes (Bentes) neste caso. Além do mais registro publicamente que jamais farei parte dessa referida sociedade sediada em Curitiba-PR, pois o meu repúdio para com tais atitudes é total e absoluto.
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ResponderExcluirRecentemente tentamos, mais uma vez, através de um caro amigo, associado e advogado, uma aproximação amigável a fim de reverter, como numismatas cultos, homens adultos, maduros e civilizados que presumivelmente somos, esta situação calamitosa. Era a nossa intenção deixar tudo no “baú do esquecimento” e colocar uma pedra em cima desse triste e lamentável episódio, mas não obtivemos êxito. Temos motivos para crer que a “coisa” se desenvolveu, mais ou menos, dessa forma: “vamos deixar isso prá lá...com o tempo tudo vai ser esquecido...a (o) Bentes não vai fazer nada”.
Enfim...depois de sermos humilhados, ofendidos, injuriados, caluniados, vilipendiados em nosso legal e inquestionável direito de defesa - vide ítem 8 do art. 44 do Novo Código Civil (Lei 10.406 de 2002) das pessoas jurídicas de direito privado - desprezados e ignorados em nosso apelo, ainda tivemos o nosso nome, a nossa empersa e a nossa marca comercial, jogados no patamar da marginalidade e da delinqência, nos causando um prejuízo muito grande, ainda não computado.
A essa altura do campeonato, nada mais nos restou, a não ser entregar tudo nas mãos da nossa advogada. Aprendemos, com a experiência e o tempo, que as questões não resolvidas (ou mal resolvidas), devem ser tratadas em Tribunais, e não pessoalmente, em entreveros desnecessários, com xingamentos, ofensas e impropérios. A imparcialiadde de quem julga, é sempre aconselhável nestes casos.
Para finalizar: Apesar dos nossos entreveros e divergências de opinião no passado, quero deixar aqui registrado que admiro sua coragem em postar publicamente a sua opinião a respeito, além da sua solidariedade. Certamente deve ter sido “repreendido” por alguns e aconselhado por outros a retirar o texto do seu blog (observe, por exemplo, que sequer estão comentando). Mas é assim mesmo! A omissão faz parte da natureza humana, seja por receio, seja por conveniência. Todos nós bradamos por ética e boa conduta moral; ficamos indignados com as injustiças, mas raros são os que tem a coragem de expor sua opinião a respeito. Meus cumprimentos, por isso e por haver demonstrado ter um caráter firme, resoluto e bem formado.
Sds
Fernando Atunes (Bentes)
Olá, bom dia!
ResponderExcluirEstou aqui para informá-lo que li o seu texto e, também, para tecer algumas considerações a respeito desse lamentável episódio.
É realmente triste tudo isso! Principalmente por estarmos entre numismatas, pessoas adultas e presumivelmente cultas. Não tenho uma vírgula a acrescentar a sua análise, relativamente ao que possa estar ocorrendo no âmago desse injustificável e lamentável episódio. Como um dos sócios da editora dos Catálogos Bentes, só tenho a lamentar como tudo ocorreu e da forma grosseira, intempestiva e humilhante como se desenrolou e, ainda, como tomamos conhecimento dessa “coisa” (não consigo encontrar outro adjetivo para qualificar essa conduta).
Por ocasião do último encontro da Sociedade Numismática Paranaense, licitamos em uma única peça do seu Leilão. Qual não foi nossa surpresa, ao recebermos, por mensagem privada, o comunicado do cancelamento da nossa oferta, alegando que, por não participarmos mais do quadro de sócios da SNP, nossa oferta havia sido anulada (???). Somente depois disso é que tomamos conhecimento do que havia sido publicado no Boletim da Sociedade, o que evidentemente nos soou muito estranho, já que o “Estatuto das Sociedades Sem Fins Lucrativos” (caso da SNP), devem obediência ao art. 44 do Novo Código Civil (Lei 10.406 de 2002) das pessoas jurídicas de direito privado, que estabelece, no ítem 8 o seguinte:
8. EXCLUSÃO DE ASSOCIADO - A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento que ASSEGURE O DIREITO DE DEFESA E DE RECURSO (o grifo é nosso), nos termos previstos no estatuto.
Como nada nos foi comunicado, com antecedência, como tudo foi realizado, à portas fechadas, à nossa revelia, sem direito à defesa, numa “assembléia” discutível sobre o ponto de vista estatutário, num contexto que nos faz recordar o tribunal da inquisição, o mínimo que podemos dizer é que tudo isso realmente nos surpreende e, por que não dizer, até assusta, já que, em nenhum momento, demos (dei) à SNP, algum motivo para a nossa (minha) exclusão do quadro societário da instituição. Chamamos de exclusão (expulsão, na verdade) porque estávamos em dia com as anuidades, fato facilmente comprovado com o recibo de quitação, no valor de R$ 510,00 reais. Entramos em contato com a Sociedade, mas não logramos êxito em reverter o ocorrido. É um tremendo jogo de “empurra-empurra”, onde ninguém quer assumir a responsabilidade pelo que aconteceu). Mais do que isso, usando o canal oficial da Sociedade (e-mail da SNP), fomos ofendidos, humilhados, xingados, acusados de barbaridades que jamais cometemos...algo que nos reporta a uma espécie de coronelismo desmedido, surreal, atroz e inacreditável (só mesmo lendo as correspondências que tivemos com o presidente e mais dois membros da diretoria, para conseguir dimensionar a que ponto chegaram).
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Fernando Bentes: Meu primeiro contato com essa criatura com nome de Fast-Food árabe que preside essa entidade do Paraná foi quando vi uma VSO disponibilizada na internet, em público, no meio do ano passado. Comecei a olhar as peças em licitação e junto a alguns amigos achamos algumas coisas estranhas: Moedas cujas fotos eram evidentes as mossas, com desgastes fortes, com corrosão, e anunciadas como em Estados de Conservação superiores, tais como “SOB” e “FC”, e a preços destas categorias de classificação. Teci um simples comentário no grupo que sou moderador, questionando se havia algum erro nessa classificação, e a supracitada criatura simplesmente SURTOU em seu próprio grupo, criando um tópico exclusivo sobre isso, utilizando palavras de baixíssimo calão, numa vã tentativa de me ofender, mas ofendendo inclusive àqueles que não eram membros da referida SNP, os tratando como se fossem lixo, e como se somente os membros da tal sociedade e da panelinha dele fossem o supra-sumo da numismática nacional.
ResponderExcluir.
Como eu também estava dentro do grupo dele no Facebook, respondi o tópico que esse sujeito abriu, e não mudei minha posição sobre o que havia dito sobre o EC de inúmeras das peças ali em licitação. Inclusive encontrei outras ainda piores, moedas “BC” com mossas, classificadas como “SOB/FC”. Moedas com sinais de abrasão por limpeza (tipo palha de aço, Bombril) ofertadas como “SOB/FC”. Não foi apenas uma ou duas moedas encontradas nessas condições. Foram CENTENAS. Cheguei mesmo a fazer uma lista, com as fotos, a qual expus no tópico. A criatura apenas se limitou a espumar mais, xingar mais, ofender mais, dizer que eu não entendo nada de numismática, e por fim, apagar todo o tópico e arranjar uma desculpa esfarrapada pra me expulsar do grupo.
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ResponderExcluirClaro que, depois, me contaram que boa parte das peças ali em licitação eram dele próprio. O sujeito usa a entidade como banca e o nome da entidade como “pedigree” pra despejar suas peças podres no mercado, com descrições 1 ou 2 EC acima, e quando foi questionado, ficou nervoso e apelou pra ignorância. O “melhor” argumento dele foi o de que “somente membros da SNP poderiam licitar no leilão”. Esquece o mesmo de que amigos que são membros da entidade poderiam muitíssimo bem licitar a meu favor (inclusive era por esse motivo que eu estava olhando as peças).
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Não sou muito conhecido na numismática, pois comecei a colecionar moedas recentemente, em 2012. Mas desde 1994 sou Filatelista, já fui presidente de clube filatélico e secretário-geral de outro, em dois estados da federação diferentes. Na prática, eu também editava do começo ao fim os boletins dos dois clubes. Sei exatamente o que pode e o que não pode ser feito à nível de diretoria. Em todos esses mais de 20 anos de contatos com filatelistas, numismatas, colecionadores em geral, eu nunca havia visto coisas tais como o diretor de uma entidade de colecionismo pegar os endereços dos associados e repassar a terceiros. Isso é absurdo e até criminoso, principalmente quando temos diversos relatos nos meios do colecionismo sobre colecionadores que tiveram suas casas invadidas por ladrões, e somente determinados itens muito valiosos de suas coleções foram roubados. Só pra citar um exemplo, daqui de Goiás, e bem recente, sobre o que pode acontecer quando alguém divulga endereços de colecionadores, veja a matéria http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/08/pf-apreende-no-df-pergaminhos-de-1600-e-selos-furtados-dos-correios.html Essa coleção é do Presidente da Associação Filatélica e Numismática do Estado de Goiás – AFNG, Luiz Reginaldo Fleury Curado, uma grande e conhecida figura no meio. Por sorte a Polícia Federal recuperou quase tudo, mas nem sempre é o que acontece.
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ResponderExcluirIsso de divulgar nomes de associados “desligados” (expulsos) em boletim pra todos verem, é absolutamente repugnante. Se alguém teve problemas, resolve-se com a diretoria da entidade, e independentemente do resultado, não sai desse círculo. Não deve sair, é algo interno à diretoria. Expor isto a demais associados beira à insensatez e cheira a vingança de cunho pessoal.
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Como vc sabe, há muita fofoca na numismática, e depois alguns amigos (inclusive de Curitiba, membros da SNP) me contaram outras “peripécias” desse sujeito. É uma criatura a se ter a grande distância, e não é a toa que estão fundando outros grupos de numismática por lá. Ninguém agüenta a criatura. Tudo isso exposto, tenho igualmente o conhecimento de que vários associados dessa “SNP”, pessoas de real peso na numismática nacional, após o caso da divulgação de endereços dos mesmos a terceiros, estão se desligando dessa entidade por conta própria, saindo imediatamente, ou simplesmente deixando que suas anuidades expirem e não as renovando mais.
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Como se pode ver, é alguém que age exatamente ao contrário do que deveria ser um Presidente de Clube de colecionismo: Ao invés de AGREGAR os interessados no assunto, faz é criar distância dos interessados. É como se a entidade fosse DELE, entra e sai quem ELE quiser e sua palavra é a palavra FINAL. E, por estas e outras, eu não pretendo me afiliar a NENHUMA entidade numismática brasileira (muito menos ainda nessa do Paraná).
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Penso que a numismática deve ser um hobby, um passatempo, algo pra refrescar a cabeça dos problemas diários que todos temos, com cultura, conhecimento, novas amizades, peças históricas, e não mais um problema em nossas cabeças. Fico triste em saber que sua rusga com aquela criatura será resolvida num tribunal de justiça, mas é de fato o melhor (e o minimamente decente) a ser feito. Não gosto de injustiças, aquela criatura foi longe demais, e por isso mesmo espero sinceramente que obtenhas êxito nessa questão judicial. Um abraço!